As doenças mais comuns em coelhos

Doenças comuns

Os coelhos, com seus olhos expressivos e orelhas fofas, tornam-se muito mais do que apenas animais de companhia, mas membros queridos das famílias. No entanto, a jornada de cuidados responsáveis envolve a compreensão aprofundada das doenças que podem afetar estes nossos adoráveis amigos peludos. Neste artigo, vamos embarcar rumo ao conhecimento das doenças mais comuns em coelhos. Vamos desvendar os sintomas, os tratamentos e, muito importante, as medidas preventivas que devem ser adotadas pelos tutores.

Os coelhos, com seus olhos expressivos e orelhas fofas, tornam-se muito mais do que apenas animais de companhia, mas membros queridos das famílias. No entanto, a jornada de cuidados responsáveis envolve a compreensão aprofundada das doenças que podem afetar estes nossos adoráveis amigos peludos. Neste artigo, vamos embarcar rumo ao conhecimento das doenças mais comuns em coelhos. Vamos desvendar os sintomas, os tratamentos e, muito importante, as medidas preventivas que devem ser adotadas pelos tutores.

A Mixomatose – Um vírus altamente contagioso

A mixomatose é uma doença viral, causada pelo vírus Myxoma. Este vírus provoca inchaço facial dramático, comprometendo a visão e respiração do coelho. Para além do sofrimento físico, a mixomatose pode ter consequências devastadoras para as populações de coelhos selvagens.

Quais os sintomas mais comuns da mixomatose?

Inchaço facial severo: Esta é a característica mais evidente desta doença. O vírus causa um edema facial significativo, levando a um inchaço intenso ao redor dos olhos e das orelhas. Este inchaço pode ser tão grave a ponto de comprometer a visão e a respiração do coelho.
Conjuntivite: Os olhos dos coelhos afetados frequentemente ficam inflamados, avermelhados e podem segregar uma descarga purulenta. Para além do incómodo, isto contribui para a deterioração da visão do animal.
Dificuldade respiratória: O inchaço facial pode estender-se para as vias respiratórias, causando dificuldades respiratórias. O coelho pode apresentar chiados, respiração ofegante e outros sinais de desconforto respiratório.
Letargia: Os coelhos infetados muitas vezes tornam-se letárgicos e desinteressados em atividades normais. A doença pode causar fraqueza geral e falta de energia.
Perda de peso: A mixomatose pode levar à perda de apetite, resultando em perda de peso significativa.
Lesões na pele: Em alguns casos, lesões na pele como úlceras e nódulos, podem desenvolver-se devido à infeção.
O contágio ocorre através da picada de insetos, como pulgas ou mosquitos. Embora a mixomatose não seja zoonótica, ou seja, não é transmissível aos humanos, o seu impacto nas comunidades de coelhos requer uma abordagem preventiva rigorosa. A vacinação regular é a melhor linha de defesa, juntamente com medidas para reduzir a exposição a vetores, tais como manter coelhos em ambientes internos e usar repelentes seguros.

A Doença da Encefalitozoonose: Uma zoonose com sintomas neurológicos

Causada pelo parasita Encephalitozoon cuniculi, a encefalitozoonose afeta órgãos como rins e o sistema nervoso central, levando a sintomas neurológicos ou até mesmo à morte. Sendo uma zoonose, significa que pode afetar seres humanos, principalmente aqueles com sistemas imunológicos já comprometidos.

Quais os sintomas da encefalitozoonose em coelhos, mais comuns?


Dificuldades neurológicas:
Os coelhos infetados podem apresentar sintomas neurológicos, como ataxia, convulsões, paralisia parcial ou total e perda de equilíbrio. Estes sinais indicam o impacto da infeção no sistema nervoso central.
Cataratas: A encefalitozoonose pode levar ao desenvolvimento de cataratas nos olhos dos coelhos infetados, resultando na opacidade do cristalino e comprometimento da visão.
Letargia: Assim como na mixomatose, os coelhos afetados podem tornar-se letárgicos, mostrando falta de interesse em atividades quotidianas e uma diminuição geral nos níveis de energia.
Problemas renais: Em alguns casos, a encefalitozoonose pode afetar os rins, levando a problemas renais. Isso pode manifestar-se como aumento da sede, aumento da produção de urina e, em casos mais graves, insuficiência renal.
Problemas respiratórios: Algumas vezes, os coelhos infetados podem apresentar sintomas respiratórios, como espirros, corrimento nasal ou dificuldades respiratórias.
Perda de peso: A infeção por Encephalitozoon pode causar perda de apetite e, consequentemente, perda de peso nos coelhos afetados.
Infeção ocular: Além da formação de cataratas, a encefalitozoonose pode levar a infeções oculares, incluindo conjuntivite ou outras inflamações nos olhos.

A transmissão desta doença ocorre aquando da ingestão de esporos parasitários presentes na urina de coelhos infetados. Os tutores de coelhos devem adotar práticas muito rigorosas de higiene, incluindo a manipulação cuidadosa da urina dos coelhos. A desinfeção regular do ambiente e a vacinação são medidas essenciais para evitar a propagação deste parasita.

A Pasteurelose: Uma doença bacteriana

A pasteurelose, causada pela bactéria Pasteurella multocida, afeta as vias respiratórias, podendo levar ao desenvolvimento de uma pneumonia. O contágio ocorre pelo contato direto com secreções respiratórias de coelhos infetados, e os sintomas incluem:

Secreção nasal e ocular: As secreções podem variar em consistência e cor, podendo ser claras no início e tornarem-se mais espessas e purulentas à medida que a infeção progride.
Dificuldade respiratória: A pasteurelose pode causar problemas respiratórios, incluindo espirros, chiados, respiração ofegante e, em casos graves, dificuldade respiratória significativa.
Febre: A pasteurelose pode causar febre nos animais infetados.
Abscessos: Em alguns casos, a infeção por Pasteurella multocida pode resultar na formação de abscessos. Estes abscessos podem se desenvolver em várias áreas do corpo, incluindo nas orelhas, no pescoço ou outras partes do corpo.
Comportamento anormal: Coelhos com pasteurelose podem exibir comportamentos anormais, como agressividade, agitação e isolamento.

Os tutores devem evitar a superlotação dos espaços, garantir ambientes bem ventilados e manter a higiene para reduzir o risco de propagação da pasteurelose. A vacinação poderá ser recomendada, especialmente em áreas que são propensas a surtos.

Coccidiose – Uma batalha interna

A coccidiose é uma infeção parasitária intestinal causada por protozoários do género Eimeria. Estes parasitas afetam o trato digestivo, resultando em:

Diarreia: A diarreia é um dos sintomas mais evidentes da coccidiose. As fezes dos coelhos afetados podem tornar-se líquidas e frequentes.
Perda de peso: A diarreia persistente pode levar a uma diminuição na absorção de nutrientes, resultando em perda de peso significativa.
Desidratação: A diarreia prolongada pode levar à desidratação, e os coelhos afetados podem mostrar sinais como pele enrugada, mucosas secas e falta de elasticidade da pele.
Sangue nas fezes: Em alguns casos, a presença de sangue nas fezes pode ocorrer, indicando danos à mucosa intestinal.
Distensão abdominal: Em casos mais graves, a coccidiose pode causar distensão abdominal devido à inflamação e acumulação de líquido no trato gastrointestinal.

O contágio ocorre através da ingestão de esporos presentes em fezes contaminadas. A prevenção envolve manter gaiolas limpas, fornecer uma dieta equilibrada e evitar superlotação. A administração de medicamentos preventivos poderá ser necessária em ambientes de alto risco.

Dermatofitose – Uma zoonose fúngica

A dermatofitose é uma infeção fúngica que afeta a pele dos coelhos. Os sintomas incluem lesões cutâneas, comichão intensa e perda de pelo. Sendo uma zoonose, o fungo responsável pode ser transmitido a humanos.
A transmissão ocorre pelo contato direto com este fungo. Isolar coelhos recém-chegados e manter ambientes limpos e secos são medidas preventivas essenciais. O tratamento envolve a aplicação de antifúngicos.

Doença Viral Hemorrágica (DVH) – Uma ameaça mortal

A DVH é causada por um calicivírus e a sua rápida disseminação torna-a uma doença especialmente perigosa.
Alguns dos sintomas mais graves incluem:

Letargia extrema: Os coelhos afetados pela DVH muitas vezes exibem uma letargia grave, mostrando uma diminuição extrema na atividade.
Dificuldade respiratória: Alguns coelhos afetados podem apresentar sinais de dificuldade respiratória, como respiração rápida e ofegante.
Convulsões: A DVH pode causar convulsões, que são manifestações neurológicas graves da infeção.
Sangramento: O vírus da DVH pode causar hemorragias internas, resultando em sangramento visível nas mucosas, como gengivas e olhos. No entanto, nem todos os coelhos afetados apresentam sinais externos deste sangramento.
Morte súbita: Em alguns casos, a doença progride muito rapidamente, levando à morte súbita sem a manifestação clara de outros sintomas.

A transmissão ocorre pelo contato direto, mas também por contacto com objetos contaminados. A vacinação regular é fundamental para evitar surtos, juntamente com práticas rigorosas de biossegurança, incluindo o isolamento de coelhos recém-adquiridos e controle de vetores.

Cuidar de coelhos não é apenas fornecer amor, mas também garantir sua saúde. A compreensão aprofundada das mais doenças comuns, dos seus modos de transmissão e as melhores práticas preventivas é a chave para construir uma vida longa e feliz para estes companheiros peludos. Com conhecimento e dedicação, cada tutor pode ser o guardião da saúde destes pequenos amigos de orelhas longas, proporcionando-lhes uma vida cheia de bem-estar e carinho!

Pêlo do cão

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