As cobras domésticas

Cobras em Portugal

Em Portugal, a paixão por animais de estimação exóticos tem vindo a crescer de forma notável e as cobras tornaram-se escolhas notórias para os entusiastas de répteis.
Neste artigo, vamos mergulhar no universo das cobras domésticas, explorando algumas das espécies mais comuns e permitidas em Portugal. Para além disto, vamos partilhar ainda algumas informações mais pertinentes para aqueles que estão a considerar adicionar um exemplar desta fascinante espécie à família.

A Cobra do Milho – Uma rainha colorida

A Cobra-do-Milho, Pantherophis guttatus, figura entre as escolhas mais populares entre os amantes de répteis em Portugal. Originária da América do Norte, esta serpente não venenosa é caracterizada por cores vibrantes e padrões distintos. Com um tamanho médio, torna-se uma opção acessível e relativamente fácil de cuidar, o que a torna atraente para os principiantes na criação de cobras.
Geralmente atinge um comprimento médio de 1,2 a 1,8 metros, dependendo da subespécie e das condições de criação. Quanto à esperança média de vida, estas serpentes podem viver entre 15 a 20 anos em cativeiro, com os devidos cuidados.
A beleza marcante da Cobra-do-Milho é evidente nas suas variações de cores, incluindo vermelho, laranja e amarelo, realçadas por padrões únicos. Estas serpentes são conhecidas por serem dóceis, facilitando a interação com os seus donos. A dieta da Cobra-do-Milho geralmente consiste em roedores, tornando a alimentação em cativeiro relativamente simples.

Cobra Real da Califórnia – A dócil elegância

A Cobra Real da Califórnia, Lampropeltis californiae, é outra espécie que se adapta muito bem ao ambiente doméstico em Portugal. Com uma coloração atraente, que inclui tons de vermelho, preto e amarelo, estas cobras são uma presença imponente nos seus terrários. Além da sua beleza visual, destacam-se pela sua natureza dócil, tornando-as adequadas para donos de répteis com menos experiência.
A adaptação relativamente fácil da Cobra Real da Califórnia ao cativeiro torna-a uma escolha bastante popular. A manutenção de um ambiente adequado e a oferta de uma dieta equilibrada são fundamentais para o seu bem-estar. Com os cuidados certos, estas cobras podem viver vidas longas e saudáveis como membros valiosos da família. Podem atingir um comprimento médio de 1 a 1,5 metros e podem viver entre 15 a 20 anos, em cativeiro.

Cobra Real Mexicana – A timidez vestida de cores vivas

A Cobra Real Mexicana, Lampropeltis mexicana, conhecida pela sua timidez, tende a preferir o recato do terrário, demonstrando menos inclinação para a interação direta com o seu tutor. No entanto, é importante notar que a sua propensão para morder é relativamente baixa, o que a torna uma opção considerável para quem valoriza a segurança e a tranquilidade na convivência com estes répteis.
Apesar de ser facilmente mantida com uma dieta composta por ratos previamente mortos, os juvenis desta espécie podem apresentar alguma resistência inicial a adotar este tipo de alimentação. Este é um aspeto a considerar ao acolher uma Cobra Real Mexicana, exigindo paciência e atenção durante a transição alimentar.
Quanto ao seu tamanho, que varia entre 60 e 90 cm, a Cobra Real Mexicana destaca-se pela sua dimensão moderada, sendo uma vantagem em relação a espécies de maior porte, já que requer menos espaço para um habitat adequado. No entanto, é de salientar que a manutenção desta serpente pode ser mais desafiadora e dispendiosa, dada a necessidade de substrato que permita o enterramento. No entanto, esta exigência pode ser contornada ao proporcionar vários abrigos e rochas no terrário.

A Cobra de Casa Africana – Uma timidez assustadiça

A Cobra de Casa Africana, Lamprophis fuliginosus, embora inicialmente tímida enquanto jovem, não apresenta tendências agressivas. No entanto, destaca-se por ter dentes mais longos do que a média dos colubrídeos, resultando em mordeduras que podem causar maior desconforto, caso aconteçam.
A sua natureza reservada também influencia os seus hábitos alimentares. Frequentemente, é necessário alimentá-la em condições de pouca luz para que se sinta mais segura. Enquanto jovens, é comum alimentarem-se de lagartos. Assim, pode ser mais desafiador habituá-la a uma dieta de ratos previamente mortos.
É de tamanho mais pequeno, que oscila entre os 40 e 100 cm. E, entre as cobras de menor porte, destaca-se como uma das menos reativas. Isto torna-a uma escolha interessante para quem procura uma serpente doméstica mais reservada.
Tem também preferência por se enterrar no substrato para se ocultar, o que pode requerer a escolha de substratos com uma manutenção mais rigorosa. Isto garante um ambiente adequado ao seu comportamento natural.

O que devo fazer antes de adotar uma cobra doméstica?

Se este é o animal de companhia que deseja, é essencial que esteja ciente das regulamentações locais relacionadas à posse de répteis exóticos. A obtenção das autorizações necessárias e a compreensão dos requisitos específicos para a manutenção responsável destes animais são passos que devem ser tidos em consideração.

A pesquisa prévia sobre as necessidades de habitat, dieta e cuidados médicos é fundamental para garantir o bem-estar do animal. Além disso, é essencial considerar o compromisso de longo prazo associado à criação de cobras, uma vez que muitas espécies podem viver décadas em cativeiro. Procure o seu Médico Veterinário, que poderá aconselhar a melhor espécie de cobra para si.

As cobras domésticas podem ser companheiras fascinantes! No entanto, é muito importante abordar esta responsabilidade com respeito e conhecimento, garantindo que tanto o tutor quanto a cobra desfrutem de uma convivência saudável e feliz.

Investir tempo na pesquisa, na compreensão das necessidades específicas de cada espécie e na criação de um ambiente adequado são passos fundamentais para proporcionar uma vida plena e saudável às cobras domésticas. Ao fazê-lo, os amantes de répteis podem criar laços duradouros com estas magníficas criaturas, transformando a sua paixão num compromisso fascinante e responsável.

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